O Paraná na Canoagem Slalom

Aconteceu neste final de semana (25 a 27 de abril) na Estância Turística de Piraju, no Estado de São Paulo o Campeonato Sul-americano de Canoagem Slalom e Cross, com a participação de 95 embarcações representando o Brasil, Argentina, Chile, Peru e Paraguai na Prova de Canoagem Slalom e outras 53 embarcações na Prova de Canoagem Slalom Cross, modalidade que estreou nos Jogos de Paris.

O bonito Rio Paranapanema que corta a Cidade é famoso na canoagem pela impetuosidade de suas águas que foge completamente da rotina normal dos atletas dessa disciplina. Um simples dado técnico resume bem essa característica única do Canal de Piraju e esse dado está relacionado ao volume de água. Muito embora neste final de semana o volume tenha ficado abaixo de eventos passados, os atletas remaram com 130 m3/s, isso significa aproximadamente onze vezes mais aos volumes encontrados nas principais pistas de competição do mundo, podendo ser citados Londres-2012, Rio-2016, Tóquio-2021 e Paris-2024 onde absolutamente todos são convencionados para 12 m3/s.

A despeito da sua característica sui generis é um local encantador, ainda mais agora com uma estrutura muito boa de passarelas o que facilitou a locomoção de árbitros, atletas e público. Trata-se de um palco cinematográfico que deveria ser explorado muito mais pela canoagem brasileira para eventos televisivos com imagens radicais, com participação de reduzido número de atletas, como é o caso do “Verão Espetacular” da Rede Globo. Usar as características locais para divulgar o Município e o esporte, como já acontece com alguns eventos de downhill, sendo o mais famoso o “Escadarias de Santos”.

Já para as competições de canoagem olímpica propriamente dita, o fator sorte limita a qualidade técnica do local, pois em virtude do alto volume de água e a grande profundidade alguns redemoinhos surgem a cada momento em diversas partes da pista, sem falar na difícil possibilidade de resgate em caso de emborcamento com atleta ficando preso em obstáculo qualquer no fundo. Isso tudo é muito desafiador e, por vezes, faz a diversão de alguns atletas como bem relatou o atleta argentino Sebastian Rossi:

“Conheci as águas daqui, tem muito refluxo e ‘coisas estranhas’ que pegam a gente, é um canal com bastante particularidade, mas gostoso demais”.

Independentemente dos resultados onde tudo pode acontecer o Campeonato Sul-americano demonstrou mais uma vez a força da canoagem paranaense. Participaram 95 embarcações representando o Brasil, Argentina, Chile, Peru e Paraguai na Prova de Canoagem Slalom e outras 53 embarcações na Prova de Canoagem Slalom Cross, modalidade que estreou nos Jogos de Paris.

Ao todo o Time Brasil conquistou 28 medalhas sendo 11 de ouro. Dessas 28 medalhas, 18 são de atletas do Paraná, ou seja, 64,28% dos resultados do Brasil. Os atletas medalhistas foram:

……………………………………………………………  OURO         PRATA     BRONZE

  • Gerson Terres – IMEL-FOZ DO IGUAÇU                  3                  1
  • Milena Sofia – IMEL-FOZ DO IGUAÇU                     1                  1
  • Daniela Sofia- IMEL-FOZ DO IGUAÇU                     1
  • Bruna Siqueira-IMEL-FOZ DO IGUAÇU                                                          1
  • Anna Clara Leal-ATOCA-TOMAZINA                                             1
  • Micaelly de Godói-ATOCA-TOMAZINA                                          1                 1
  • Nicole Gomides-ATOCA-TOMAZINA                                             1
  • Kleber Kerling-ATOCA-TOMAZINA                                                1                 2
  • André Luiz de Paula-SEMEANDO-TIBAGI                                    1
  • Allan Kauã-SEMEANDO-TIBAGI                               1                                     1

 

PEQUENA SUGESTÃO PARA A CANOAGEM DE PIRAJU

Há alguns anos o atleta Pepe Gonçalves sugeriu a construção de um canal semiartificial na margem direita do Rio Paranapanema, iniciando ao lado da Garganta do Diabo com as dimensões e o volume necessários para a Canoagem Slalom.

Sem dúvida alguma o local sugerido é estrategicamente bem localizado e não teria grandes impactos no meio ambiente e nas bonitas paisagens atuais. Muito pelo contrário, Piraju ganharia mais um enorme atrativo turístico com potencial de atrair os principais atletas do mundo.

Lembrando sempre que Piraju tem excesso de água para a Canoagem Slalom e que na “Garganta do Diabo” passa um volume médio de 140 m3/s, sendo necessário apenas 12 m3/s para um canal de canoagem de alto rendimento, o qual seria desviado para a margem direita após a adequação das rochas hoje existentes que, em primeira análise, não tem nenhuma função ambiental que justifique a não autorização dos órgãos estaduais e federais.

Trata-se de um trabalho de engenharia que está muito longe de poder ser considerado complexo, pois se trata apenas de canalizar algo em torno de 8% da água já existente para dentro de um canal a ser adaptado ao esporte com desnível de 1,5% a 2%. Vai custar caro e dependerá do apoio do Governo Estadual e Federal, mas o que pode ser considerado caro para uma Cidade que já colaborou com quatro atletas olímpicos e uma centena de medalhas para o Time Brasil?

Um Canal com a segurança necessária e dentro dos padrões normais do esporte, atrairá o mundo todo principalmente nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, onde as águas do hemisfério norte estão congeladas. Trata-se de um mercado turístico milionário que com certeza, tornará o local autossustentável e Piraju confirmará ser realmente a “Cidade da Canoagem”.

 

Copa Brasil de Paracanoagem em Siqueira Campos

Entre os dias 26 e 27 de abril na acolhedora Cidade de Siqueira Campos, localizada no Norte Pioneiro do Estado do Paraná, aconteceu a segunda etapa da Copa Brasil de Paracanoagem. A competição serviu como classificatória para o Campeonato Mundial de Paracanoagem, que será realizado em agosto, na cidade de Milão, Itália.

O Município de Siqueira Campos e a Confederação Brasileira de Canoagem não mediram esforços para preparar o “Balneário da Alemoa” da melhor forma possível visando recepcionar os mais de 40 atletas desta modalidade paralímpica que estiveram presentes e realmente o local não deixou a desejar para nenhum evento nacional e até mesmo alguns de nível internacional.

Segundo declarações em páginas sociais do incansável Secretário de Esporte de Siqueira Campos, Luciano dos Santos, o evento foi um sucesso de público e um show de superação:

“A Copa Brasil de Paracanoagem foi um verdadeiro show de superação e coletividade, com grande público e provas emocionantes”

Disse ainda que:

“Quanto mais importante for o evento, maior será a nossa responsabilidade. A Copa Brasil de Paracanoagem foi mais um dos grandes eventos que realizamos aqui, demonstrando mais uma vez a capacidade organizacional da nossa equipe. O evento foi fantástico recebemos no Balneário da Alemoa várias autoridades, atletas renomados nacionalmente, turistas e comunidade sendo que todos saíram elogiando, isso para nós é o combustível necessário para que continuemos nossa jornada procurando fazer sempre o melhor e assim elevarmos ainda mais o nome da nossa querida Siqueira Campos”.

O evento contou com a participação do atleta com maior número de resultados internacionais para o Brasil. Esteve presente o tricampeão mundial e bicampeão olímpico Fernando Rufino, o “Cowboy de Aço”. A expectativa dele era simplesmente essa:

“A expectativa é sempre chegar na melhor forma física e técnica. Gosto de chegar numa boa forma psicológica também, focado, escutando uma boa moda sertaneja e cumprimentando todos os companheiros de equipe. É a minha forma de me sentir bem”.

Após ter protagonizado um momento inédito recebendo sua premiação montado em um cavalo, gentilmente cedido por um criador local, Rufino esbanjava alegria e soube reconhecer o árduo trabalho do Município e da própria CBCa em oferecer mais um grande evento nacional:

“Só tenho a agradecer ao Município de Siqueira Campos e ao pessoal da Alemoa que juntamente à Confederação Brasileira de Canoagem nos entregaram uma excelente competição. Todos estão de parabéns e quero voltar mais vezes para esse local encantador”.

Por fim, um dos grandes responsáveis pelo evento, o treinador local Marcelo Carsten, que lutou bravamente para conquistar o direito de sediar a Copa Brasil disse estar bastante satisfeito com os resultados alcançados.

“Queríamos de uma forma ou outra agradecer ao Município de Siqueira Campos, na pessoa do Prefeito Luiz Germano e, em especial, o nosso Secretário de Esporte Luciano Santos, que sempre estiveram conosco nessa difícil caminhada de implantar um esporte ainda pouco conhecido da população brasileira. Conquistar um evento para o Município foi a forma encontrada para retribuir, mesmo que de forma pequena, todo o auxílio recebido até os dias de hoje”.

REPRESA DE CHAVANTES

O Balneário da Alemoa é banhado pelas águas do Rio Paranapanema que formam a Represa de Chavantes. Esta Represa possui, além da Alemoa, vários locais excepcionais para a prática da canoagem e por alguns anos já foi palco de training camp de equipes europeias, como a República Tcheca que por dois anos consecutivos escolheram Ribeirão Claro para a temporada durante o rigoroso inverno do hemisfério norte.  Agradou tanto que um ex-atleta theco adquiriu uma casa no Distrito da Cachoeira do Espírito Santo, no Município de Ribeirão Claro, onde passa alguns meses por ano com sua família.

Talvez um projeto bem estruturado com a participação efetiva do Governo do Estado possa ser capaz de resgatar essa captação do milionário mercado do turismo esportivo de alto rendimento, onde as principais equipes do mundo buscam alternativas para treinos durante os meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro devido ao congelamento de seus locais de prática.

Esse mercado, quando conquistado, modifica completamente a realidade local, pois são alguns milhares de dólares que as grandes equipes gastam para manter de 20 a 40 membros concentrados por 30 a 90 dias com todo conforto que esses atletas merecem. Claro que a estrutura tem que ser digna dos grandes centros de treinamentos, porém, hoje às margens dessa Represa já existem grandes resorts disponíveis para as equipes e a qualidade da água existente é incomparável a qualquer outro local do mundo.

Oxalá um dia essa Represa abra novamente esse mercado para os europeus e norte-americanos, o que vai auxiliar imensamente o esporte no Brasil e alavancar as escolinhas de canoagem que estão sendo implantadas na região, como é o caso de Siqueira Campos, Carlópolis e Ribeirão Claro.

Novo Estatuto FEPACAN

ESTATUTO-FEPACAN-2025-V4

EDITAL-MUDANCA_ESTATUTARIA_

Prezados associados da FEPACAN, como é de conhecimento de todos, a legislação esportiva brasileira tem sofrido inúmeras modificações nestes últimos anos com o intuito de transformar o esporte nacional em atividade mais democrática e transparente.

Sem entrar no mérito das novas redações agora consubstanciadas na Lei Geral do Esporte (Lei 14.597, aprovada em 14 de junho de 2023), faz-se necessário que a Entidade de Administração da Canoagem no Estado do Paraná, atualize seu estatuto para obediência da Lei.

É com muito prazer e orgulho que a FEPACAN apresenta sua nova proposta de Estatuto que deverá ser homologada em assembleia definida para o dia 26 de abril, às 20 horas, na Cidade de Siqueira Campos, conforme Edital já publicado.

Trata-se de uma mudança completa principalmente na questão dos associados, onde o atleta deixa de ser apenas “cadastrado” e passa a ser sócio da FEPACAN, com direito a voto, a partir dos 16 anos, desde que participe efetivamente dos eventos paranaenses.

Art. 23– O quadro social da FEPACAN é constituído pelas seguintes categorias de associados:

IContribuinte ou Patrimonial: Será o Clube filiado que contribui financeiramente com a FEPACAN, através de pagamento da anuidade e outras obrigações financeiras estipuladas em conformidade com o presente Estatuto;

IIAtleta Dependente: Atleta maior de 16 anos, obrigatoriamente vinculado e dependente a uma Entidade de Prática Desportiva. Deverá estar em dia com seus compromissos estatutários e participar dos eventos estaduais, além de contribuir financeiramente com a FEPACAN, através de pagamento da anuidade e outras obrigações financeiras estipuladas em conformidade com o presente Estatuto;

IIIAtleta Aspirante: Atleta entre 11 a 15 anos, pertencente aos quadros de uma associação filiada, que participa dos eventos estaduais e que contribui financeiramente com a FEPACAN, através de pagamento da anuidade e outras obrigações financeiras estipuladas em conformidade com o presente Estatuto;

IIIAtleta Iniciante: Atleta de 10 anos ou menos, pertencente aos quadros de uma associação filiada, que participa dos eventos nacionais e estaduais e que não contribui financeiramente com a FEPACAN, estando livre de quaisquer taxas;

IVHonorário: Apenas aos ex-presidentes, por merecimento, devidamente agraciados pelo Conselho de Administração ou pela Assembleia com essa condição reconhecendo na prática de ação de relevante valor em favor da FEPACAN ou ao desporto em geral não havendo que se falar em anuidades ou taxas.

A todos os filiados uma boa leitura lembrando que o texto poderá sofrer alterações de acordo com sugestões dos Clubes filiados que deverão encaminhar antes da realização da assembleia.

Eleições na FEPACAN

Foram realizadas no sábado (7/12) as eleições para a Diretoria Executiva da Federação Paranaense de Canoagem e composição do Conselho Fiscal para o quadriênio 2025-2029. A sessão aconteceu na sede da Confederação Brasileira de Canoagem, em Curitiba, e contou com a presença de representantes de sete clubes paranaenses dos doze devidamente cadastrados e em dia com suas obrigações cadastrais.

Apenas uma chapa apoiada pela atual diretoria se inscreveu tendo João Emerson dos Santos Kondo, de Tomazina, como presidente e Cleverson Silva dos Santos, de Curitiba, como Vice-Presidente, sendo aclamada eleita. Para o Conselho Fiscal foram eleitos Emerson Cezar Gomides, de Tomazina, Willian Fernando de Souza Oliveira, de Foz do Iguaçu e André Luiz de Paula, da Cidade de Tibagi.

Para Argos Gonçalves Dias Rodrigues, presidente da gestão de 2020 a 2024, muita coisa foi feita neste último quadriênio, porém, muita coisa ainda ficou para ser complementada pela Chapa vencedora:

“Pegamos a Federação há quatro anos com o objetivo de sanar pendências financeiras e jurídicas que dificultavam a administração e até mesmo colocava em risco o futuro da Entidade. Hoje essas principais ações já estão resolvidas e algumas pendências de ordem fiscal estão parceladas, de forma que em pouco tempo a nova gestão já poderá contar com as Certidões Negativas que são fundamentais para novos projetos. Gostaria de agradecer a parceria do Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Esporte e Paraná Esporte, que nos deu totais condições de realizar o maior número de eventos da história da Entidade em apenas um ciclo olímpico, o apoio da Confederação Brasileira de Canoagem, nossa eterna parceira no desenvolvimento da canoagem paranaense e, por último, claro, nossos clubes e atletas que sempre colaboraram nos eventos realizados sendo a razão de existir da própria FEPACAN”.

João Emerson do Santos Kondo, novo presidente, disse em seu pronunciamento que a FEPACAN sempre foi uma das principais federações de canoagem do Brasil e continuará sendo se depender dele e do Cleverson, seu vice-presidente:

“Se o Governo do Estado do Paraná continuar com a mesma política de auxílio às Entidade de Administração Estadual, como foi nos últimos anos, a Federação continuará com número bastante interessante de eventos estaduais. Em conversa com o Cleverson, pretendemos apresentar um calendário de eventos para o ano de 2025 até o início de janeiro após visitarmos a Secretaria Estadual e conhecer do calendário dos Jogos de Aventura e Natureza para o próximo ano. Preciso agradecer aqui o apoio da Confederação Brasileira de Canoagem, que tem nos dado muito suporte, inclusive administrativo, e dizer ao Presidente Girotto que pode continuar contando com a nossa parceria pois os objetivos da canoagem paranaense comungam com os objetivos da canoagem brasileira”.

As associações que estiveram representadas foram o Instituto Meninos do Lago-IMEL, de Foz do Iguaçu, Associação Tomazinense de Canoagem-ATOCA, Associação Ribeirão-clarense de Canoagem-ARCCA, Clube de Natação e Regatas Comandante Santa Rita-CCSR, Associação Semeando Sonhos-SEMEANDO, de Tibagi, Clube de Canoagem São José dos Pinhais-CCSJP e Associação Náutica Curitiba-ANC.

Campeonato Paranaense e Brasileiro de Canoagem Slalom

Mais um grande evento olímpico realizado no Estado do Paraná dentro da Programação dos Jogos de Aventura e Natureza. Dessa vez aconteceu na Cidade de Tomazina, no Norte Pioneiro, em parceira com a Secretaria de Esporte do Paraná, Paraná Esporte, Confederação Brasileira de Canoagem, Federação Paranaense de Canoagem e o Município de Tomazina que fez um brilhante trabalho em prol da Canoagem Slalom brasileira.

Entre os dias 20 a 24 de novembro foram realizados o Campeonato Brasileiro da 1ª e 2ª Divisão da Canoagem Slalom e o Campeonato Paranaense que acabou aproveitando as mesmas provas para definir também os melhores atletas do Estado. Aliás, diga-se de passagem, há muitos anos o Paraná domina a Canoagem Slalom nacional, seja na base ou nas categorias principais.

Para o presidente da Federação Paranaense de Canoagem, Argos Gonçalves Dias Rodrigues que entregará o cargo nas próximas eleições que deverão ocorrer no início de dezembro, o evento foi um sucesso, principalmente em número de atletas iniciantes, isso graças principalmente às escolas do Estado do Paraná.

“Esse foi o meu último evento desportivo à frente da Canoagem Paranaense. Agora em dezembro entrego o cargo para um novo presidente. Não poderia ter escolhido local melhor para encerrar o meu ciclo na organização de campeonatos, pois foi aqui em Tomazina, no ano de 1988, que iniciei os eventos de Canoagem Slalom que ainda não havia no Estado do Paraná. Por esse motivo e pelo fato de ver o Estado sobressaindo em quantidade e qualidade de atletas, saio extremamente satisfeito com a história que auxiliei a implantar no Estado. Oxalá que os sucessores continuem com esse árduo trabalho, sempre em parceria com a Secretaria de Estado do Paraná e com os municípios, pois sem eles o esporte não crescerá”.

O evento contou com a participação de 172 atletas iniciantes e oficiais. Destes, 116 atletas pertencem ao Clube de Foz do Iguaçu (IMEL), Tomazina (ATOCA) e Tibagi (SEMEANDO), ou seja, quase 70% (setenta por cento) dos atletas da modalidade residem no Estado do Paraná, demonstrando, de forma incontestável, que a Canoagem Slalom paranaense merece uma atenção especial do Estado e da União, pois aqui está o futuro do próprio Time Brasil.

No Ranking por Clubes, onde os atletas somam os pontos através das medalhas, terminou da seguinte forma:

2ª DIVISÃO (iniciantes):

IMEL (Foz do Iguaçu-PR) = 2.200 pontos

ATOCA (Tomazina-PR) = 875 pontos

SEMEANDO (Tibagi – PR), ASTECA (Três Coroas – RS) e APEN (Piraju – SP) todos com 325 pontos

ASCAPI (Piracicaba-SP) = 225 pontos

ACARIOMAR (Manaus-AM)= 100 pontos

ACRIONE (Manaus-AM)= 50 PONTOS

GUARAREMA (SP) – CCMA (Manaus-AM) e BOTAFOGO (Rio de Janeiro – RJ)= NÃO PONTUARAM

1ª DIVISÃO:

IMEL e APEN (Piraju-SP) empatados com 975 pontos, sendo que no critério de desempate (número do medalhas de prata) o IMEL ficou em primeiro lugar.

ATOCA (Tomazina-PR)- 350 pontos

ASTECA (Três Coras-RS)-200 pontos

BOTAFOGO (Rio de Janeiro)- 200 pontos

SEMEANDO (Tibagi-PR)- 75 pontos

ASCAPI (Piracicaba); ACARIOMAR (Manaus-AM), ACRIONE (Manaus-AM), Guararema (SP), CCMA (Manaus-AM) – todos com 0 ponto.

Ao ser homenageado com a placa de Moção de Aplauso oferecida pela Confederação Brasileira de Canoagem e Federação Paranaense de Canoagem, o Prefeito Municipal Flávio Zan disse emocionado que a canoagem é uma grande ferramenta de impulsionamento turístico e social do município:

“A canoagem começou com o Argos no ano de 1988 aqui em Tomazina através de grandes festivais que alavancaram o turismo local. Porém, naquela época, o objetivo era simplesmente a festa e não o esporte. Agora mudamos um pouco o foco, investimento em uma escola social de canoagem onde já temos mais de 50 alunos de escolas públicas e vários resultados importantes, inclusive internacionais. Somos a segunda escola que mais pontua no Ranking Nacional nas categorias iniciantes e estamos trazendo para o Município um outro público mais interessado no próprio esporte, como os atletas e suas respectivas famílias e os aficionados por esses esportes de aventura. Sem dúvida foram oito anos de muito avanço na questão turística e desportiva e tenho certeza que isso não deverá parar com o próximo prefeito eleito”.

Fotos oficiais podem ser encontradas aqui

Resultados oficiais aqui

 

Campeonato Paranaense de Canoagem Maratona e Copa Brasil de Oceânica

Fotos diversas:

James Humberto Rothhaar

Paraná Turismo

Com a participação de 129 atletas do Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Distrito Federal, aconteceu no final de semana de 20 e 21 de julho no Rio Itiberê, na histórica Cidade de Paranaguá o Campeonato Paranaense de Canoagem Maratona e a 2ª Etapa da Copa Brasil de Canoagem Oceânica, organizados pela Federação Paranaense de Canoagem e Confederação Brasileira de Canoagem.

As provas aconteceram dentro da programação oficial dos Jogos de Aventura e Natureza promovidos pelo Governo do Estado do Paraná o qual disponibilizou arquibancadas cobertas, tendas para os atletas e para a organização, lanchas, jet ski, ambulância, alimentação para os atletas, sonorização, visual impecável, hospedagem e alimentação para os árbitros. Tudo no padrão de qualidade dos Jogos de Aventura e Natureza que vem transformando o Estado dentro do cenário desportivo e turístico nacional.

Para o Supervisor de Canoagem Maratona da Confederação Brasileira de Canoagem Dennis Leite Simão o local é excelente para a implantação da disciplina da canoagem através das escolinhas:

“O local é muito bom para se ter uma escolinha de Canoagem Oceânica em virtude das águas calmas do Rio Itiberê e das possibilidades de algo mais próximo do que se busca neste esporte ao adentrar no mar, nas proximidades da linda Ilha do Mel. Tomara que consigamos fazer outra etapa dessa no ano que vem e que tenham mais atletas do Paraná participando”.

O Presidente da Federação Paranaense de Canoagem, Argos Gonçalves Dias Rodrigues, esclareceu que o evento está dentro das diretrizes dos próprios Jogos de Aventura e Natureza do Governo do Estado do Paraná:

“Além de estimular diversas disciplinas olímpicas e não-olímpicas, o Governo do Paraná trabalha com o objetivo de divulgar as belezas naturais nas mais diferentes regiões do Estado. Cada região escolhida para sediar os Jogos de Aventura e Natureza, com absoluta certeza, se os municípios souberem explorar esse auxílio, ganha em mídia e na exploração turística futura. Aqui mesmo nesse evento, vários canoístas de Santos, Ilhabela vieram me falar que voltarão no verão para remar nesse paraíso para a canoagem que é Paranaguá”.

No Campeonato Paranaense de Canoagem Maratona o grande destaque foi a equipe de Siqueira Campos, patrocinada pelo Município através de um grande trabalho social local. Esta equipe ficou em primeiro lugar, seguida de Curitiba e Foz do Iguaçu. A maratona paranaense foi realizada no Rio Itiberê em um retângulo demarcado por boias de 800 metros, onde cada categoria teve um número exato de portagens a cumprir em frente às arquibancadas cobertas, transformando o esporte em algo mais atrativo para o público, mídia e também para os próprios atletas.

Na 2ª Etapa da Copa Brasil de Canoagem Oceânica o percurso foi de 16 km, saindo no mesmo local da Maratona Paranaense e adentrando o Canal dos navios do Porto de Paranaguá, com retorno ao local da largada. O atleta mais rápido a fazer todo o percurso foi Ariel Alves de Souza, de Ilhabela, SP, com 1h24m30seg, seguido por Fernando de Lima Barbosa, de Caraguatatuba, SP, com 1h24m48seg e o atleta local Johnatha Vaz Zeferino, de Paranaguá, com 1h25m30seg.

Além de um grande atleta, Johnatha foi fundamental para a organização do evento, pois foi ele quem desenhou o layout das provas e conseguiu toda a logística necessária para o sucesso encontrado. Proprietário da Empresa Paraná Hoe, vive a vida locando canoas e embarcações para turistas que invariavelmente se encantam com o litoral paranaense:

“Fico até emocionado em estar recebendo na minha casa meus companheiros de provas. É uma satisfação muito grande poder mostrar para eles que aqui no Paraná também tem um paraíso quase que intocável que é esse litoral lindíssimo que eles ainda vão conhecer um dia através de passeios comigo. Não deu tempo para eles vivenciarem os locais mais afastados e protegidos, porém muitos já falaram que vão voltar no verão e passar uma temporada por aqui conhecendo nossa fauna e flora”.

RESULTADOS OFICIAIS MARATONA-1

RESULTADOS OFICIAIS OCEÂNICA-2

Programa Geração Olímpica e Paralímpica

A Secretaria Estadual de Esporte divulgou no dia 5 de julho a primeira lista dos contemplados do Programa Geração Olímpica e Paralímpica – GOP 2024. Para as disciplinas de canoagem olímpica e paralímpica, foram distribuídas 60 bolsas que vão auxiliar muito na manutenção dos atletas no esporte, visto que os clubes de canoagem no Estado do Paraná mantém, salvo raríssimas exceções, suas atividades através de trabalhos sociais, com meninas e meninos das escolas públicas.

O Programa é financiado pela da Companhia Paranaense de Energia (Copel), sendo que as bolsas serão pagas ao longo de seis meses envolvendo atletas a partir de 11 anos. Os valores de cada bolsa dependerá das seguintes classificações:

– Formador Escolar: R$ 250,00/mês

– Técnico Formador Escolar: R$ 500,00/mês

– Estadual (EAD): R$ 500,00/mês

– Técnico (EAD): R$ 1.000,00/mês

– Nacional: R$ 1.000,00/mês

– Internacional: R$ 2 mil/mês

– Olimpo: R$ 3 mil/mês

Para o Treinador de Canoagem do Clube Semeando Sonhos, da Cidade de Tibagi, André Luiz de Paula, cuja escola acabou sendo agraciada com 9 bolsas nesta primeira lista de contemplados, diz estar muito feliz e emocionado com a conquista de seus atletas.

“Na década de 90 eu comecei na canoagem no Estado de São Paulo. Mudei para Tibagi no ano de 2001 quando ingressei na Seleção Brasileira sediada naquela época nesta Cidade. Aqui me apaixonei pela modalidade e pela minha esposa e daqui não saio mais. Daquela época até hoje eu sempre digo aos meus colegas de São Paulo e de outros estados que o Paraná sempre foi diferenciado com relação ao apoio aos atletas e às próprias disciplinas olímpicas e não olímpicas. E a cada ano melhora um pouco mais. O apoio que o Estado tem oferecido nos eventos através de excelente infraestrutura, alojamentos e, principalmente, alimentação para todos os atletas além desse auxílio financeiro através do GOP, faz com que a canoagem paranaense se destaque entre todas no Brasil”.

Empolgado, fez questão ainda de falar sobre a diferença que faz as bolsas na vida de seus atletas:

“Absolutamente todos os meus atletas são de origem pobre ou muito pobre, mantidos no Projeto graças ao apoio do Município de Tibagi. Qualquer valor que eles consigam em decorrência dos seus méritos no esporte, fará uma enorme diferença não só na questão econômica deles e da suas famílias, mas, principalmente, no sentido social de que dentre tantos atletas que pleiteavam o benefício eles foram os escolhidos como os melhores pelo Governo do Estado. Dessa forma terão que entender que alguém importante neste Estado tem acompanhado de perto o desempenho desportivo de cada um, apoiando e torcendo por eles. É dessa forma que se cria a consciência profissional”.

João Emerson dos Santos, treinador da Associação Tomazinense de Canoagem – ATOCA, foi outro que estendeu elogios ao Programa Geração Olímpica e Paralímpica do Governo do Estado do Paraná:

“Os esportes olímpicos e não olímpicos possuem realidades totalmente diversas em todos os sentidos no Brasil. Alguns, onde existem explorações econômicas através de empresas que comercializam vestimentas, bolas, tênis, bonés etc. específicos para a disciplina o que faz com que acabem recebendo maior interesse de mídia e, consequentemente, dos prórpios patrocinadores. Definitivamente não é o caso da canoagem e não dá para atribuir falta de competência na busca por receita mas sim falta de interesse comercial por parte das empresas. Por esse motivo é muito difícil encontrar Federações ou Associações com patrocinadores. Aproximadamente 97% das entidades de prática mantêm suas atividades através de parcerias com as prefeituras municipais, como é o nosso caso aqui em Tomazina. O esporte sobrevive através da Confederação Brasileira de Canoagem que recebe verba do Comitê Olímpico e com isso mantém as seleções nacionais e eventos. Por esse motivo a canoagem paranaense tem que exaltar sempre o auxílio do Governo do Estado, pois aqui os atletas têm a sorte de poder contar com importante auxílio seja nos eventos seja no auxílio financeiro pago através das bolsas”.

Na relação abaixo as nomenclaturas COM diz respeito à escolha realizada exclusivamente pela Comissão Estadual, não tendo nenhuma ingerência por parte da FEPACAN. Quando a nomenclatura está EAD significa dizer que a escolha foi feita pela Entidade de Administração Estadual Desportiva. Os cálculos realizados pela FEPACAN poderão ser encontrados ao final dessa matéria.

Os clubes paranaenses que incentivaram seus atletas a buscarem o apoio do Governo Estadual foram:

ATOCA – Associação Tomazinense de Canoagem – Tomazina – com 11 bolsas;

IMEL – Instituto Meninos do Lago – Foz do Iguaçu – com 10 bolsas

SEMEANDO SONHOS – Tibagi- com 9 bolsas

CRCascavel – Clube de Regatas de Cascavel – com 8 bolsas

ANC – Associação Náutica Curitiba – com 8 bolsas

Prefeitura Municipal de Siqueira Campos – com 7 bolsas

IATE – Iate Clube de Londrina – com 6 bolsas

Corbélia – com 1 bolsa

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Campeonato Paranaense de Canoagem Maratona

https://www.viajeparana.com/Paranagua

ATENÇÃO CLUBES FILIADOS

Dias 20 e 21 de julho, na Cidade de Paranaguá – Campeonato Paranaense de Canoagem Maratona.

Mais um evento no padrão dos Jogos de Aventura e Natureza do Governo do Estado do Paraná. Aproveitem as férias escolares e levem seus atletas a desfrutar da Cidade mais antiga do Paraná.Fundada em 1648, além de icônica é a maior do litoral paranaense.

CONVITE AOS CLUBES FILIADOS